quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

PRESENTE DO INDICATIVO






O nosso AGORA é só uma distância mais próxima, porque tudo o que nos diz respeito se revestiu de ausência.
Tentamos vestir de amor nossas carências tão egoístas e tudo o que conseguimos foi desfazer o futuro. Ficamos à mercê do acaso, insistindo em segurar com as mãos o que era apenas sopro, apenas sonho. Somos reféns das lembranças porque era tão bonito imaginar o amanhã, mas hoje tudo o que queremos é viver no ontem.
Infelizmente o depois sempre engole o antes. 

(Wendel Valadares)

2 comentários:

  1. Sempre, Poeta. Para isso nasceu essa poesia tão prosa: para eternizar os fins. Os meus fins.

    Um beijo.

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  2. Essas arestas do tempo durando em nós.
    Somos reféns do depois e de um porvir.
    Beijos.

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