quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Crepúsculo
O tempo corre, apressando a noite
E eu fico aqui, silencioso,
esperando um verso amanhe(ser) em mim
para que eu adormeça P O E S I A
(Wendel Valadares)
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
[...] Se ele tivesse insistido um pouco mais, ela teria ficado. Se ele tivesse pedido com as palavras, com os braços, com os olhos, com a alma, ela teria ficado.
Ela queria ficar. Ele queria que ela ficasse.
Que tipo de amor é esse, em que o orgulho fala mais alto.
A gente luta tanto por um amor e abre mão dele na primeira dificuldade...
(Wendel Valadares)
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
sábado, 8 de dezembro de 2012
Desculpa se parece ceticismo, mas não acredito em felicidade o tempo inteiro, toda hora. Pelo menos comigo não é assim. De vez em quando eu me permito entristecer, de vez em quando eu desaprendo meu sorriso e deixo algumas lágrimas visitarem os meus olhos, de vez em quando um vazio se aloja no meu peito e eu fico vagando pela casa, remoendo uma ausência bonita que me fez entender a importância das pessoas na minha vida. Não é que eu não seja feliz, claro que sou, mas compreendi que a tristeza também faz parte do nosso crescimento, do nosso processo de humanização, compreendi que a tristeza me faz gente de verdade, que a tristeza enaltece todos os meus outros sentimentos. De vez em quando, só de vez em quando eu permito que ela se achegue, porque quando eu converso com ela abertamente, sem forçar, sem querer inventar uma alegria que não existe ela me ajuda a encontrar o caminho da felicidade, ela me ajuda a descobrir minha força interior e ela vai embora sozinha, sem aquele drama todo de infelicidade, sem alvoroço algum. E só então eu consigo entender e compreender tudo o que me faz feliz, tudo o que me faz bem. Só então eu consigo olhar pra mim sem a capa de super-herói, consigo ver a pessoa bonita que eu sou.
(Wendel Valadares)
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
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