terça-feira, 6 de março de 2012

Deixa-me ser

Peço uma pausa no tempo
Cesso meu canto ao relento
Digo sem cisma ao rebento
 - Eu não aguento!
Busco outra vez um alento
Dá-me um novo alimento
Livra-me deste tormento
Traz-me um contentamento
E muda o meu pensamento
Quero voar feito o vento
Deixa-me ser no momento
Toda leveza que tento

(Wendel Valadares) 

Um comentário:

  1. ah os pesos aos quais nos submetem,as cargas que querem nos impor,os jeitos,os modos aos quais querem que sejamos...os espaços que nos roubam...ouso dizer,agora serei eu com pouca bagagem(o essencial) afim de ajuntar mais pelo caminho afora,serei eu asas precisas e pés para voar por ai e quando as asas se cansarem que os pés saibam ter firmeza de pisar pelas estradas,serei eu do meu jeito simples,complicado,desajeitado,mimado,mas serei eu,eu que me alegro com horas a fio de uma boa prosa mesmo que seja falando nada com coisa nenhuma,sorvete,com cuidados,eu que me encanto
    com sorrisos,com olhares,com abraços,eu que sonho,que choro,que sofro,que canto,que as vezes grito e outras me calo...agora serei eu no meu espaço quem quiser adentrar que respeite as minhas varias circunstancias e que me perdoem os seres mas eu não sei ser nada alem do que me ser....

    ps: nusssssssssss poeta tu me inspiraste de tal forma...

    ResponderExcluir