Vim do pó, eu vim sem rumo
Homem feito eu me tornei
Meio pai, meio menino
Gente inteira, sofredor
Aprendi sem professor
Que a vida é uma escola
Ora dá, ora te cobra
Mas seu preço hei pagar
Foi na lida, na labuta
Que eu achei o meu lugar
Senti gosto, alegria
Fiz valer o meu suor
Cada gota é bem doída
Conta um causo que eu sei só
Mostra um sonho que é bem vindo
E um sorriso que dá dó
Não reclamo, eu só clamo
Peço a Deus, Nosso Senhor
Que a saúde não me falte
Dá coragem a esse homem
Que do resto eu corro atrás
Reza feita eu não sei não
Que nem ler eu aprendi
Mas minha vida é oração
Meu trabalho é a canção
Tem piedade ó Divino
Ajudai os sofredores
Que não podem trabalhar
Pois um homem sem serviço
Não descansa, não tem Paz
Vive apenas a vagar
Agradecido, eu lhe digo
Ó meu pai, meu Bom Jesus
Vou cumprir minha promessa
Eu lhe dou a minha oferta
(Wendel Valadares)
eeeeeee "vida severina" e quem disse q nao há blz na labuta do "sertão" tudo depende dos olhos de quem ve,neste caso de quem lê...só os homens que tem historia traduzida pela beleza de suas lutas devem se chamar "herois" fantastico...
ResponderExcluirEsse poema conta a história de muita gente sofredora, que aprendeu a ser feliz de verdade...
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