domingo, 1 de janeiro de 2012

É noite de Chuva

O sol se deita por detrás do horizonte
A noite cobre a terra com seu manto azulado
Olho para o céu e não vejo as estrelas
Será que elas se perderam na imensidão

Procuro pela lua e não a encontro
Não há nada além do azul infinito
Num repente um clarão invade o céu
E um relâmpago rasga o véu da escuridão

Ouço trovoadas e o vento se apressa
Sopra com força empurrando as nuvens
As árvores se inclinam como bailarinas
E se agarram ao chão com suas raízes

Folhas pegam carona no vento
E voam como pássaros livres
E do alto do céu caem gotas cristalinas
Que trazem consigo a essência da vida

A terra se abre e se deixa molhar
Tal como um deserto sedento
É como se a vida caísse do céu
Alegrai-vos, é noite de chuva

(Wendel Valadares)

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